Fique sempre por dentro das novidades, assine nossa Newsletter

Doenças Comuns que afetam os Cães

Doenças Comuns que afetam os Cães

[av_textblock size=” font_color=” color=” av-medium-font-size=” av-small-font-size=” av-mini-font-size=” av_uid=’av-k1fdu3sk’ id=” custom_class=” admin_preview_bg=”]

Doenças Comuns que afetam os Cães

1. Convulsões:

Convulsões generalizadas: são descritas com os sinais do ictus que é a perda de controlo de todo o corpo, fazendo com que o animal caia no chão esticando os membros e cabeça, seguido por tremores por todo o corpo e perda do controlo urinário e de defecação. Antes do episódio de convulsão existem animais que apresentam um período de comportamento anormal, onde o animal aparece desorientado, tonto, uivo ou procura a atenção do dono sem razão aparente. Este período é conhecido por aura. Após as convulsões alguns animais podem aparecer confusos, desorientados ou até com cegueira. Convulsões parciais afetam só uma parte do corpo mas frequentemente acaba se tornando generalizar. Este tipo de convulsões é raro em medicina veterinária. Durante o episódio de convulsão o ideal é levar seu pet para um local macio e segurar para que ele não bata o corpo nas quinas ou no chão de forma a provocar lesões e traumas. Após consulta, o medico veterinário poderá também prescrever e orientar sobre a aplicação de um medicamento durante o episodio de convulsão. A maior parte das convulsões dura menos de um minuto; caso passe desse período leve-o para o Medico veterinário imediatamente. Pedimos também que em casos de vários episódios sempre cronometrar a duração das convulsões e anotar a data e o aparecimento das convulsões: quando aconteceu, aonde aconteceu, característica das convulsões. Existem várias causas prováveis para dar origem a uma convulsão. A causa mais comum é a epilepsia, cuja causa é desconhecida, mas só pode ser diagnosticada após exclusão de outras causas, através da realização de determinadas análises. As outras causas incluem: tóxicos, doenças infecciosas, tumores, doenças metabólicas (hepáticas, cardíacas, hipocalcemia, hipoglicemia, etc.) e trauma. O tratamento das convulsões envolve o uso de medicamentos anticonvulsivos. É importante compreender que o tratamento não é direcionado para a causa subjacente mas para controlar os sintomas. A medicação pode não livrar o animal das convulsões para sempre, mas diminui a frequência e a severidade das mesmas. Não existe um tratamento que seja efetivo para todos os animais, sendo, portanto uma tarefa do médico veterinário encontrar uma dose e/ou uma combinação de drogas que melhorem se adaptem ao seu animal. Após o começo do tratamento, o seu animal poderá aparecer sonolento ou prostrado durante a primeira/segunda semana (s) de tratamento, sendo um efeito secundário comum quando se começa um novo tratamento (entre em contato com o médico veterinário se a sedação lhe parecer excessiva). Outros sinais que deve ter em atenção serão: vômitos, excesso de consumo de água, ou excesso de produção de urina. Em algumas ocasiões e no caso dos tratamentos prolongados, estas drogas podem ser tóxicas para as células do fígado, devendo ser monitorizado periodicamente através de análises sanguíneas. Siga as instruções do médico veterinário, sendo muito importante que a medicação seja administrada corretamente, podendo ocorrer convulsões caso haja falhas na medicação. É aconselhada uma avaliação regular cada 6/12 meses.

2. Diabetes mellitus Diabetes mellitus (DM) é uma doença endócrina crônica que ocorre nos cães e nos gatos

. É caracterizada por um aumento de açúcar no sangue (hiperglicemia) resultante de uma deficiência em produzir insulina suficiente para as necessidades do animal, ou numa incapacidade de utilização da insulina (raro). Os sintomas mais frequentes num animal com diabetes são perda de peso, aumento da ingestão de água, aumento do apetite, e aumento da frequência urinária. Por vezes surgem complicações como o aparecimento de cataratas, pancreatite, infecções, etc. Estes riscos estão diminuídos se a doença for bem controlada. A causa em geral é devida a alterações no pâncreas. Os fatores que podem predispor ao aparecimento da doença são o excesso de peso, dieta “pobre”, anomalias hormonais, predisposição genética, stress e certos medicamentos. A diabetes não tem cura, mas pode ser tratada com sucesso. Por isso o acompanhamento periódico do Medico Veterinário é de suma importância. A avaliação dos níveis de açúcar sanguíneo permite ver a resposta ao tratamento com insulina e o esquema de alimentação, de modo a assegurar valores de glicose não muito baixos, nem muito elevados. Entre as visitas notifique o médico veterinário de algum episódio de hipoglicemia, alguma alteração na ingestão de água, urina, apetite, atitude ou atividade que persistam por 2 ou 3 dias. Estas alterações podem indicar a necessidade de mudança no tratamento e/ou no desenvolvimento de outra doença. O sucesso do tratamento de diabetes requer diversos cuidados, os quais cabem ao medico veterinário ensinar e orientar como proceder: Insulina. Os cães e os gatos com diabetes necessitam de um tratamento com insulina. A maioria dos animais não responde à medicação oral, como a utilizada no tratamento de determinados tipos de diabetes nos humanos. O seu médico veterinário prescreverá a quantidade de insulina a administrar e a frequência, baseado nos resultados dos exames efetuados ao açúcar no sangue. Lembrando que o medicamento deve ser armazenado em geladeira, homogeneizar antes do uso e forma e local correto de aplicar a injeção. Alimentação. Assim como com o tratamento de insulina, a dieta e a hora da refeição deverão ser respeitadas. Deverá administrar 2, 3, ou 4 pequenas refeições por dia, conforme prescrito pelo seu médico veterinário, baseado no esquema de injeção de insulina, no açúcar no sangue, e nos seus próprios horários. A alimentação livre deve ser evitada, mas poderá ser única solução em gatos que não toleram comer em horas determinadas. A dieta deverá ter elevado teor em fibra para minimizar os aumentos do açúcar no sangue após as refeições e ajudam no controlo do peso. O mais importante é manter a mesma dieta e os mesmos horários todos os dias para melhor controle da doença. Se o seu animal não comeu ou se foi dada uma grande quantidade de insulina o seu animal poderá entrar numa crise de hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), resultando em letargia, fraqueza e/ ou convulsões. Se isto acontecer, alimente o seu animal com uma pequena refeição (se conseguir) e entre em contato com o seu médico veterinário. Se estiver com convulsões e não quer ou não consegue comer, ponha mel ou algum xarope doce nas gengivas; o açúcar será rapidamente absorvido e o seu animal poderá melhorar em poucos minutos. Por isto, é aconselhável administrar a insulina após a ingestão dos alimentos; caso o seu cão ou gato não coma, o seu médico veterinário deverá orientar como proceder antes de dar a dose de insulina, porque está deverá ser diminuída nesse dia e poderão ser necessários outros testes de diagnóstico para saber porque o seu animal não quer comer. Exercício. Não há restrições na atividade do seu animal, apesar de ser importante que o exercício do seu animal de estimação seja moderado e rotineiro de modo a manter as necessidades de insulina o mais consistentes possível.

3. Diarreia A diarreia não é uma doença e sim um sintoma que pode ser causado por várias doenças. A diarreia representa uma disfunção no processo normal de defecação.

A diarreia em um cão ou gato é caracterizada pelo aumento da frequência e volume das fezes, assim como diminuição da consistência das mesmas. As fezes diarreicas contêm não só maior quantidade de água e eletrólitos, mas também poderão conter muco, sangue, gordura ou comida não digerida. A diarreia pode ser originária do intestino delgado ou intestino grosso (colite), podendo ser classificada em aguda ou crônica. A d A diarreia aguda do intestino delgado normalmente dura menos de 48 horas, normalmente contem muco, sendo comum encontrar sangue neste tipo de diarreia. O animal normalmente perde o apetite e aumenta a frequência de defecação, assim como a sua urgência para defecar. A diarreia crônica do intestino delgado dura 7 a 10 dias ou mais, sendo por vezes muitos escura, devido à presença de sangue digerido nas fezes, não apresentando muco no seu conteúdo. São inúmeras as causas, podendo variar entre bactérias, vírus, parasitas intestinais, stress, substâncias tóxicas, alergia alimentar, alterações bruscas na alimentação, disfunções em determinados órgãos como o fígado, pâncreas e rins, etc. É importante notar que os animais mais jovens são mais vulneráveis que os adultos, podendo pôr em risco a própria vida. O tratamento da diarreia vai depender do seu Médico Veterinário primeiramente ele terá que diagnosticar a causa subjacente, para diferenciar ente uma diarreia não específica e um problema de saúde mais sério. Ele irá realizar um exame clínico ao seu cão ou gato e precisara saber o histórico médico, dieta e rotina diária, podendo ser necessária a realização de análises sanguíneas, radiografias ou outros exames de diagnóstico e assim seguir o melhor protocolo de tratamento para o seu pet. Se o seu animal está muito desidratado deverá ser necessária a administração de fluidoterapia endovenosa, conforme indicações do Médico Veterinário. Deverá ser necessário retirar a comida ao seu animal de estimação durante um ou dois dias, devendo ser mantido o fornecimento de água. Após o jejum prescrito comece a alimentar o seu animal com pequenas refeições várias vezes por dia (3 a 6 vezes por dia). Forneça uma dieta de fácil digestão contendo pouca quantidade de fibra e pouca gordura. Não dê ao seu cão ou gato ossos ou biscoitos, pois podem irritar o trato gastrointestinal. Vigie o seu animal de estimação em casa e no caso de aparecerem novamente os sinais de diarreia, sangue ou muco nas fezes, mantenha contato com o Médico Veterinário.

4. Doença Cardíaca As doenças do coração são um problema muito comum nos cães e nos gatos, sendo mais frequente nos cães.

O coração é o órgão mais importante no corpo. Ele recebe o sangue do corpo, levando-o para os pulmões, onde é oxigenado, regressa ao coração e é novamente levado para o resto do corpo. A doença cardíaca (insuficiência cardíaca) pode causar acumulação de fluido nos pulmões e/ou abdômen, assim como uma inadequada circulação de sangue em vários órgãos vitais, como os rins, fígado, pulmões, etc. Sintomas como tosse, por vezes incontrolável e com maior frequência à noite, dificuldades respiratórias, diminuição da tolerância ao exercício, distensão abdominal, podem ser devidos a insuficiência cardíaca. Os defeitos nas válvulas cardíacas (mais comum nos cães) e no músculo cardíaco (mais comum nos gatos), trauma e Dirofilariose, podem causar sintomas de falência cardíaca. Nos cães o percurso da doença é geralmente progressivo e poderá ser mais grave. Com maneio e cuidados apropriados poderá viver uma vida relativamente normal. Nos gatos a ocorrência de doença cardíaca aparece geralmente de forma repentina e requer acção imediata do Médico Veterinário. Uma das causas mais frequentes é a deficiência em Taurina (aminoácido), como causadora de doença nos gatos, sendo muito importante a alimentação com dietas apropriadas, ricas em taurina. O diagnostico é realizado com um exame físico completo e exames de diagnóstico complementares (radiografias, electrocardiograma, ecografia, análises sanguíneas, etc.) O tratamento dos doentes com insuficiência cardíaca são controlados com medicamento(s) e o protocolo varia de acordo com a necessidade do seu pet visando melhorar a circulação sanguínea e a função cardíaca, podendo, nos casos mais graves, ser necessária a hospitalização. Em casa deverá ter muita atenção ao tratamento do seu pet já que o tratamento vai até o final da vida do seu animal e irregularmente pode dar descompensação cardíaca trazendo mais malefícios ao seu animal. Proteja o seu animal de estimação de situações de stress, exercício extremo, umidade e temperaturas elevadas, assim como temperaturas muito baixas. Respeite as medicações prescritas e indicações fornecidas pelo Médico Veterinário e contacte-o caso ocorra algum problema ou dúvidas. Deverá fazer check-up’s regulares no seu Médico Veterinário, conforme as indicações fornecidas.

Insuficiência Cardíaca Uma das doenças mais comuns nos cães e nos gatos é a insuficiência cardíaca. O coração do seu animal de estimação é o órgão mais importante no corpo.

O coração recebe sangue de todo o corpo e bombeia-o para os pulmões, onde recebe oxigênio, para depois voltar ao coração que bombeia este sangue rico em oxigênio de volta para todo o corpo. Sinais de Insuficiência Cardíaca A insuficiência cardíaca pode causar a acumulação de líquidos nos pulmões ou no abdômen, e resulta também na deficiência em distribuição de sangue para os órgãos vitais como os rins, fígado, pulmões, etc. Sintomas frequentes de insuficiência cardíaca são a intolerância ao exercício, dificuldades respiratórias, tosse, distensão abdominal, perda ou ganho de peso. Estes sintomas poderão sugerir doença cardíaca mas também estão presentes noutras doenças. Causas Defeitos nas válvulas e músculos cardíacos, tumores, trauma e dirofilariose (parasita cardíaco) podem causar doença cardíaca e originar insuficiência cardíaca. Nos cães a causa mais comum é um defeito numa válvula cardíaca no lado esquerdo do coração, enquanto que nos gatos a deficiência mais comum acontece no músculo cardíaco. Nos cães a doença cardíaca é normalmente progressiva, tornando-se gradualmente mais comprometedora, sendo possível com a terapia adequada reverter alguns sintomas. Nos gatos o aparecimento de doença cardíaca é geralmente repentina e requere atenção veterinária imediata. Diagnóstico A história clínica é um dado muito importante no estabelecimento de um diagnóstico pelo médico veterinário, sendo também necessária a realização de exames complementares para avaliação do coração do seu animal de estimação, como por exemplo a realização de radiografias, electrocardiograma, ecocardiografia, análises sanguíneas, pressão arterial, etc. Muitos destes testes terão que ser repetidos para monitorização da eficácia do tratamento. Tratamento O médico veterinário terá prescrito medicação oral para melhorar a função cardíaca do seu animal, que deverá ser seguida cuidadosamente. Poderá ser necessária a hospitalização para estabilização da condição do seu animal, nos casos mais graves. Se a doença do coração for detectada antes de complicações mais sérias terá de haver uma mudança na alimentação (baixa concentração de sódio). Cuidados em casa O seu animal irá precisar de atenção especial e carinho; proteja-o de situações de stress, excitação demasiada, exercício extremo, altas e baixas temperaturas e excesso de umidade. É muito importante que o seu animal tenha acesso a água fresca e limpa. Contate o médico veterinário caso haja algum problema. Dieta O maneio dietético é muito importante no tratamento dos animais com doença cardíaca. Siga as instruções do médico veterinário na alimentação com a nova dieta terapêutica. Introduza devagar a nova dieta durante um período de 5 a 10 dias; misture as duas rações e aumente gradualmente a dieta prescrita. Se a nova ração não for facilmente aceite, aqueça e misture as latas (ração úmida prescrita) com a ração seca, ou simplesmente misture a ração seca com água morna. Seja paciente e haja com firmeza. Isto é muito importante porque o sucesso ou fracasso do tratamento poderá depender da nova alimentação.

[/av_textblock]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *