Glândulas Anais

Toby, um beagle de 9 anos, estava manchando gosma acastanhada, nojenta e fedorenta por todo o tapete e no sofá. Além de arrastar o ânus(bunda) no chão e nos móveis, Toby estava constantemente lambendo o traseiro dele. A casa inteira estava uma bagunça fedorenta. Yuk! Algo tinha que ser feito! Suas glândulas anais estava incomodando.

O veterinário de Toby explicou que o pobre beagle estava tendo problemas com suas glândulas anais.

Os sacos anais são duas pequenas bolsas: uma de cada lado do ânus. Eles produzem um líquido muito odoroso.

Pequenas quantidades são liberadas toda vez que o animal defeca.

A substância fedida é provavelmente usada para marcar território e assustar predadores.

Por que alguns cães têm problemas com seus sacos anais?

Ocasionalmente, as glândulas anais localizado perto do ânus se tornam um problema médico

Não há raça, cor ou tamanho específico predisposto a problemas dos sacos anais.

Por nenhuma razão aparente, portanto alguns animais de estimação têm um problema e outros não. Os cães são muito mais afetados que os gatos .

Como conseqüência, eles ficaram muito cheios ou “impactados”.

Depois que Toby completou 3 anos, seus sacos anais não estavam se expressando, por algum motivo desconhecido.

Ele precisava de visitas veterinárias de rotina para esvaziar suas glândulas.

Contudo o Veterinário da família de Toby conseguiu esvaziá-los ou expressá-los manualmente. Inicialmente, acontecia a cada poucos meses.

Então tornou-se uma ocorrência semanal.

Então tornou-se uma necessidade em dias alternados!

E se um cão precisar de tratamento mais avançado das glândulas anais?

Para Toby, a remoção cirúrgica dos sacos anais foi discutida. Era a única opção razoável naquele momento. É um procedimento delicado, que apresenta alguns riscos:

• Há um pequeno risco de infecção . Embora a área seja completamente higienizada antes da cirurgia , trabalhar perto do ânus contudo não é exatamente o procedimento mais estéril.
• Além disso, o conteúdo dos sacos anais é imundo e cheio de bactérias.
• Existe um pequeno risco de problemas futuros se a bolsa inteira não for removido.
• Mesmo que um pequeno pedaço seja deixado para trás, ele causará uma infecção tardia que levará a um tubo de drenagem. Pus e / ou secreções constantemente escorrem através de um pequeno orifício na pele perto do ânus. Isso exigirá uma segunda cirurgia para remover o tubo de drenagem e o tecido que está causando o problema.
• Há também um pequeno risco de incontinência. Continência, ou a capacidade de controlar cocô, é o oposto de incontinência. Quando um cão é incontinente, ele defeca em qualquer lugar, sem nem mesmo ter consciência disso. A continência é controlada por um músculo especializado chamado esfíncter anal. De fato, existem dois esfíncteres anais: um por dentro e outro por fora.

Cirurgia:

• Os sacos anais estão localizados entre os músculos do esfíncter externo e interno. Portanto, para remover um saco anal, não há escolha: devemos cortar o esfíncter, daí o risco de incontinência se o músculo fino não for suturado perfeitamente no final da cirurgia.
• No caso de Toby, não tivemos escolha. Sua qualidade de vida foi seriamente afetada e sua casa era uma bagunça fedida! Felizmente, a cirurgia ocorreu sem intercorrências. Os sacos anais foram enviados ao laboratório para análise. Cerca de uma semana depois, a biópsia indicou uma condição benigna chamada saculite anal crônica, que simplesmente significa irritação contínua dos sacos anais.

Toby teve uma recuperação completa. Ele e seus guardiões desfrutaram de uma vida muito mais feliz após a cirurgia.

Se você tiver alguma dúvida ou preocupação, sempre visite ou ligue para seu veterinário – eles são o seu melhor recurso para garantir a saúde e o bem-estar de seus animais de estimação.